Para quem acompanha e curte o TEATRO MÁGICO amanhã dia 30 de Agosto de 2011, a partir das 15hs estréia no canal oficial do Teatro Mágico no youtube o clipe da canção “Amanhã...será?” do mais novo trabalho da trupe intitulado “ A Sociedade do Espetáculo” nome da obra do autor francês Guy Debord, a mesma foi publicada pela primeira vez em 1967 e todos os acontecimentos do revolucionário ano de 1968 tornaram a obra imensamente conhecida, esta versa sobre a IMAGEM enquanto elemento organizador da SOCIEDADE do CONSUMO transformando a realidade em ficção e vice-versa.
O novo álbum completa a triologia do grupo iniciada com “Entrada para Raros (2003) que resgata um humanismo individual, “Segundo Ato” (2008) onde as composições escolhidas colocam em debate o homem e a sociedade na qual vive e “A Sociedade do Espetáculo”(2011) apresenta letras e melodias que vem trazer o questionamento do mundo em que vivemos hoje.
Segundo Fernando Aniteli líder do grupo a letra da canção “Amanhã...será? tem como fonte inspiradora as mobilizações populares em países do Oriente Médio, na Espanha e no Brasil, a canção “O mundo não vale o mundo meu bem” traz uma pegada Drumondiana. Entre os temas do novo disco que terá 16 canções e três vinhetas, contam-se menções simpáticas ao Movimento Sem-Terra, referências às revoltas populares no Oriente Médio, críticas à "heterointolerância branca" de nossa sociedade, canções suavemente feministas, e assim por diante.
O Teatro Mágico continua sua proposta de trabalho chegar à cidade para discutir seu cotidiano político/cultural e causar em todos uma verdadeira catarse!!!
Alguns trechos do livro “A Sociedade do Espetáculo” (Guy Debord, 1967)
PARA REFLETIRMOS...
“...as imagens fluem desligadas de cada aspecto da vida e fundem-se num curso comum, de forma que a unidade da vida não mais pode ser restabelecida...”
“...o espetáulo é ao mesmo tempo parte da sociedade, a própria sociedade e seu instrumento de unificação...”
“O espetáculo não é um conjunto de imagens, mas uma relação social entre pessoas, mediatizada por imagens...”
“A alienação do espectador em proveito do objeto contemplado (que é o resultado da sua própria atividade inconsciente) exprime-se assim: quanto mais ele contempla, menos vive; quanto mais aceita reconhecer-se nas imagens dominantes da necessidade, menos ele compreende a sua própria existência e o seu próprio desejo...”
“O trabalhador não produz para si próprio, ele produz para um poder independente. O sucesso desta produção, a sua abundância, regressa ao produtor como abundância da despossessão. Todo o tempo e o espaço do seu mundo se lhe tornam estranhos com a acumulação dos seus produtos alienados...”
“É pelo princípio do fetichismo da mercadoria, a sociedade sendo dominada por «coisas supra-sensíveis embora sensíveis», que o espetáculo se realiza absolutamente..”
“Nosso tempo, sem dúvida... prefere a imagem à coisa, a cópia ao original, a representação à realidade, a aparência ao ser... O que é sagrado para ele, não passa de ilusão, pois a verdade está no profano. Ou seja, à medida que decresce a verdade a ilusão aumenta, e o sagrado cresce a seus olhos de forma que o cúmulo da ilusão é também o cúmulo do sagrado”. (Feuerbach — Prefácio à segunda edição de A Essência do Cristianismo)
Amanhã Será?
Se aliança dissipar
E sentença for só desamor!
A tormenta aumentará!
E sentença for só desamor!
A tormenta aumentará!
Quando uma comunidade viva!
Insurrece o valor da Paz,
Endurecendo ternamente!
Insurrece o valor da Paz,
Endurecendo ternamente!
Todo biit, byte , e tera...
Será força bruta a navegar,
Será nossa herança em terra!
Será força bruta a navegar,
Será nossa herança em terra!
Amanhecerá!
De novo em nós!
Amanhã, será?
De novo em nós!
Amanhã, será?
Amanhecerá!
De novo em nós!
Amanhã, será?
De novo em nós!
Amanhã, será?
O "post" é voz que vos libertará
Descendentes tantos insurgirão
A arma, o réu, o véu que cairá
Descendentes tantos insurgirão
A arma, o réu, o véu que cairá
Cravos e Tulipas bombardeiam
Um jardim novo se levantará.
O Jasmim urge do solo sem medo.
Um jardim novo se levantará.
O Jasmim urge do solo sem medo.
O sol reclama no Oriente.
Brada a lua que ilumina.
Rebelando orações e mentes.
Brada a lua que ilumina.
Rebelando orações e mentes.
Amanhecerá!
De novo em nós!
Amanhã, será?
De novo em nós!
Amanhã, será?
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